Controlador de Tráfego Aéreo da Força Aérea Brasileira, Guilherme Costa, de Florianópolis (SC), participou do novo sistema educacional de escala e divisão de turmas do Aeroclube de Juiz de Fora, durante seu curso de Piloto Comercial. “O sistema novo é excelente, pois possibilita uma escala muito mais flexível e dinâmica. Você tem a aeronave para si, praticamente. Assim, o curso fica bem mais rápido”, ressaltou. Sobre o aprendizado na instituição, Guilherme comentou que a instrução é excelente. “Os manuais do curso, de manobras e das aeronaves são bem elaborados, completos e acessíveis no site. O instrutor dá muita autonomia ao aluno, assim nos sentimos seguros. A infraestrutura do Aeroclube é muito boa também, os alojamentos são mais que satisfatórios, as salas de briefing, biblioteca, secretaria são bem organizadas. Além disso, há restaurante na entrada do aeroclube, o que facilita a vida do aluno”.
O aluno do curso de Piloto Privado Avião (PPA), Vinícius Fernandes Campos, de Conselheiro Lafaiete (MG), conta como foi o aprendizado no Aeroclube de Juiz de Fora. “A instrução foi ótima. Os instrutores são excelentes e acredito que está evoluindo cada vez mais para tentar atender as propostas dos alunos”, ressaltou. Campos iniciou seu curso de PPA em novembro de 2019 e terminou no último mês de março de 2020. Devido ao seu tempo de estudo no Aeroclube ter começado no ano passado, ele não chegou a fazer parte da nova proposta educacional da instituição implantada a partir de 2020, mas ele comenta o que viu dos novos alunos. “Fiz pouquíssimos voos seguindo esse novo esquema de escala, mas, pelo que vi, parece estar sendo muito eficiente”.
Nascido em Guarulhos, na grande São Paulo, o aluno do curso de Piloto Privado do Aeroclube de Juiz de Fora, Gustavo Trevenzoli falou sobre o novo contexto educacional da instituição: “estou bem satisfeito com o novo sistema. Estamos voando, todos os dias, duas horas consecutivas, e está rendendo bem. Aprovei bastante o sistema novo”.
O aluno Ícaro Marques nasceu em Belém (PA). Sua escolha pelo Aeroclube de Juiz de Fora foi feita devido ao histórico e à quantidade de aeronaves existentes na instituição, bem como seu rol de instrutores. “Alguns amigos já haviam informado que fizeram curso em Minas Gerais. Porém achava muito distante da minha cidade, sem contar o custo da hospedagem e demais despesas”. Porém, após ele analisar as condições que o Aeroclube oferece ao aluno, ele logo se interessou e fez a matrícula. Depois de seu tempo de aprendizado no curso prático de Piloto Privado, Ícaro destaca que a instrução no Aeroclube de Juiz de Fora foi satisfatória. “Atendeu minhas expectativas. Tive a oportunidade, durante minha história, de voar com instrutores com as mais diversas experiências (planadores, convencionais e pista não pavimentada) que ajudaram bastante na aplicação e na transmissão do conhecimento, facilitando o aprendizado”. Para ele, o novo sistema educacional do Aeroclube de Juiz de Fora está sendo muito relevante para a formação dos novos pilotos. “A iniciativa do aeroclube em montar sistemas de turmas foi excelente, pois, mesmo nos dias em que a meteorologia não ajuda, temos tempo hábil para concluir o curso no prazo estipulado pela escola. No meu caso, consigo me programar no trabalho para me deslocar a Juiz de Fora e voar. Ainda dei muita sorte de encontrar uma turma boa de alunos que compartilharam conhecimento comigo. Tinha até piloto de linha área estudando com a gente”.
Sobre a instrução no Aeroclube de Juiz de Fora, Moisés comenta que está aprendendo bastante. “Gosto de dizer que estou no lugar perfeito na hora certa, pois me identifico bastante com a diretoria do aeroclube e tenho grande liberdade com a realização do meu trabalho feito aqui”.
Em seu curso, ele já voou as aeronaves Cessna 150, 152, 172, T-23 Uirapuru e Tupi. “Eu amo voar. E quanto mais aeronaves diferentes eu puder voar, melhor para mim e para minha experiência profissional, pois cada uma possui sua peculiaridade”, ressaltou.
O aluno do Curso de Piloto Privado, Bruno Aguiar, já chegou até o Aeroclube com sete horas de voo realizados para o curso de PPA. “Fiz o curso teórico e cheguei a começar a voar em Manaus, mas estou dando continuidade aos estudos práticos aqui em Juiz de Fora”. Ele já conseguiu alcançar uma das etapas mais emocionantes do curso: o voo solo. “Gostei bastante desse dia, pois deu tudo certo. Aumentou minha segurança de voo após passar pelo voo solo. Agora me sinto mais confiante para voar”, acrescentou.
Em Juiz de Fora, Bruno explica que fez seu curso de PPA utilizando duas aeronaves: Cessna 150 e Cessna 172. “Foi bem interessante ter passado pela experiência de voar dois aviões. Os instrutores ajudaram bastante, pois cada um tem sua maneira de voar. Aproveitei muito o ensinamento de cada um. Pretendo fazer o curso prático de Piloto Comercial aqui também”, revelou Bruno, referindo-se ao Aeroclube de Juiz de Fora.
Após seu voo, o Tenente Torres explicou que seu curso foi realizado por quatro instrutores do Aeroclube. “É muito importante a instrução ter sido feita com instrutores diferentes, pois eu pude ter acesso a aprendizados distintos, e cada um agregou uma visão diferenciada do avião”. Sobre o dia do voo solo, ele acrescentou: “quando chega o momento, a emoção é muito grande, não tem como descrever. E a expectativa aumenta cada vez mais para retornar aos trabalhos da Polícia Militar e poder contribuir com missões tão nobres como de transporte de tropas, enfermos e órgãos”.
“Sabemos a maturidade profissional que o Aeroclube de Juiz de Fora possui. Pretendemos nos formar aqui com o objetivo de prestar o melhor serviço possível que a sociedade mineira merece, voando pelos céus de Minas Gerais. Nossa expectativa para o curso é a melhor possível. A sociedade mineira confia em cada um de nós que estamos aqui para nos preparar para melhor servi-la e a Polícia Militar confiou no trabalho do Aeroclube de Juiz de Fora”. A afirmação é do Tenente Fábio Zamblute Moreira, um dos cinco Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais. Por meio de processo licitatório, o Aeroclube de Juiz de Fora irá prestar o serviço de formação desse grupo da PMMG, com o curso prático de Piloto Privado e Piloto Comercial Avião.
Sobre o período de pré-solo, o Tenente Yamate ressaltou como foi o aprendizado. “Aprendemos a conhecer as possibilidades e habilidades da aeronave, como decolagem, pouso, curvas e algumas manobras, além das de emergência. Após esse período, chegar ao voo solo é um momento único. Quando chegamos no início, ainda estávamos inseguros. Alcançar esse momento de se sentir confiante, e o instrutor também confiar de te deixar sozinho no avião para decolar e pousar é muito bom”.
Após o voo solo, o Tenente Gildásio explica como será o aprendizado para finalizar o curso. “O pós-solo será voltado para o aperfeiçoamento na aeronave, como novos ensinamentos sobre pouso, manobras e as de emergência, limites do avião, além de se comportar em casos de possíveis panes e situações adversas. Depois, vamos passar pela navegação, voos noturnos e finalizar com o voo de cheque”.
Segundo o Tenente Gildásio, a vinda ao Aeroclube de Juiz de Fora é um marco para a formação dos pilotos de asa fixa da Polícia Militar. “É muito interessante termos nossa formação em uma escola de aviação civil, imersos em um ambiente que apresenta a cultura da aviação. Estamos tendo a preparação com excelência no Aeroclube de Juiz de Fora. Temos a consciência de que, quando voltarmos a Belo Horizonte, vamos atuar nas aeronaves da PMMG com total segurança e profissionalismo elevado”, finalizou.